Resumo: As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) proporcionaram importantes mudanças na educação a distância, que até o início dos anos 1980 era baseada no material impresso produzido e enviado aos alunos. Com as tecnologias foram criadas diversas modalidades de ensino a distância, inclusive o blended learning,que combina atividades presenciais e atividades educacionais a distância, realizadas por meio das TDIC. Há diferentes maneiras de combinar as atividades presenciais e a distância, sendo a sala de aula invertida ou flipped classroom uma delas. Segundo essa abordagem, o conteúdo e as instruções sobre um determinado assunto curricular não são transmitidos pelo professor em sala de aula. O aluno estuda o material antes de ele frequentar a sala de aula, que passa a ser o lugar de aprender ativamente, realizando atividades de resolução de problemas ou projetos, discussões, laboratórios etc., com o apoio do professor e colaborativamente dos colegas. O objetivo do artigo é discutir as diferentes modalidades do blended learning e da sala de aula invertida, como as TDIC são usadas em diferentes modelos de implantação dessa abordagem pedagógica, como a sala de aula invertida pode ser implantada e os pontos positivos e negativos sobre a sala de aula invertida apresentados por diferentes autores.
Palavras-chave: sala de aula invertida; aprendizagem ativa; aprendizagem híbrida; tecnologias educacionais; inovação pedagógica.
Link de acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000800079&lang=pt
Referência completa: VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, Curitiba, Edição Especial n. 4, p. 79-97, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000800079&lang=pt>. Acesso em: fev. 2018.
Resumo: O Clayton Christensen Institute, anteriormente chamado Innosight Institute, publicou três artigos acadêmicos descrevendo o surgimento do ensino híbrido — isto é, programas de educação formal que combinam o ensino online com escolas tradicionais. Este artigo, o quarto de sua série, é o primeiro a analisar o ensino híbrido pela lente da teoria da inovação disruptiva para ajudar as pessoas a preverem e se planejarem para os efeitos prováveis do ensino híbrido nas salas de aula de hoje e nas escolas de amanhã.
Palavras-chave: ensino híbrido; inovação; educação.
Link de acesso: https://www.christenseninstitute.org/publications/ensino-hibrido
Referência completa: CHRISTENSEN, C. M.; HORN, M. B.; STAKER, H. Ensino híbrido: uma inovação disruptiva? Uma introdução à teoria dos híbridos. Trad.: Fundação Lemann e Instituto Península. Clayton Christensen Institute, 2013. Disponível em: <https://www.christenseninstitute.org/publications/ensino-hibrido>. Acesso em: fev. 2018.
Resumo: As instituições educacionais atentas às mudanças escolhem fundamentalmente dois caminhos, um mais suave – mudanças progressivas – e outro mais amplo, com mudanças profundas. No caminho mais suave, elas mantêm o modelo curricular predominante – disciplinar – mas priorizam o envolvimento maior do aluno, com metodologias ativas como o ensino por projetos de forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido ou blended e a sala de aula invertida. Outras instituições propõem modelos mais inovadores, disruptivos, sem disciplinas, que redesenham o projeto, os espaços físicos, as metodologias, baseadas em atividades, desafios, problemas, jogos e onde cada aluno aprende no seu próprio ritmo e necessidade e também aprende com os outros em grupos e projetos, com supervisão de professores orientadores.
Palavras-chave: inovação; metodologias ativas; educação.
Link de acesso: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf
Referência completa: MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf>. Acesso em: jun. 2018.
Resumo: Tradução do inglês por Leila Mendes. Em A educação a distância em transição, Peters fornece uma visão ampla da teoria, prática e pesquisa sobre esse tema em uma época de transição para a era digital, para a sociedade baseada no conhecimento e para a aprendizagem por toda a vida. Sua visão é casar o modelo de estudante autônomo com a educação a distância. Partindo dessa ideia, ele descreve a pedagogia de todo um novo universo de ensino e aprendizagem. Educação a distância em transição é provocativo, pois desafia muitas das suposições e práticas arraigadas na educação. Sobre o autor: Prof. Dr. Otto Peters, foi fundador e primeiro reitor da Fernuniversität – Universidade a Distância, na cidade de Hagen, Alemanha.
Palavras-chave: Educação; internet na educação; tecnologia educacional; web 2.0, redes sociais.
Referência completa: PETERS, O. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Ferreira de Souza Mendes. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2004.
Resumo: Neste livro é apresentado um panorama do pensamento de Kerckhove e das suas pesquisas, analisando como os meios eletrônicos se constituem como extensões da nossa psicologia e do nosso sistema nervoso, além dos nossos corpos. Para ele, a criatividade e a inovação dependem da conexão de recursos humanos e tecnológicos. No computador a linguagem encontra-se com a luz, numa relação direta: a energia absoluta encontra a complexidade absoluta. Os raios laser, a fibra ótica e os campos eletromagnéticos são os novos componentes da inteligência. Processadores ultrarrápidos juntar-se-ão à integração de grande velocidade em padrões que se tornarão uniformes. É disso que a realidade é feita. A grande reviravolta da civilização está acontecendo agora: entre o domínio do consciente e do inconsciente. Há pouco tempo o mundo era estúpido e nós éramos inteligentes. Mas o mundo assistido por computador está se tornando mais rápido e mais esperto que nós. Muito em breve a inteligência tecnológica coletiva vai superar a inteligência orgânica individual tanto na velocidade como na capacidade de integração. Vai ser interessante saber como é que esta organização unificada tomará conta do ambiente e da pobreza humana, e com que critérios avançará para a engenharia genética. Por enquanto relaxe. Ainda não chegamos lá.
Palavras-chave: Comunicação; comunicação digital; mídia digital; psicotecnologia, inteligência coletiva.
Referência completa: KERCKHOVE, D. A pele da cultura: investigando a nova realidade eletrônica. São Paulo: Annablume, 2009.
Resumo: A obra de Denise Bértoli Braga encanta o leitor à primeira vista, não só porque trata de um dos mais importantes temas para o contexto de ensino e aprendizagem no século XXI, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), mas, principalmente, porque discorre sobre esse tema colocando-o no centro do interesse do professor das mais diversas áreas. Sendo assim, a obra oferece reflexões e também oferece subsídios básicos para nortear professores a compreenderem a natureza de algumas questões-problema fundamentais e a refletirem sobre o conjunto de recursos. Por meio do uso de uma linguagem ao mesmo tempo clara e instigante, a obra contextualiza a emergência e a evolução das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) e descrevem ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) específicos e outros ambientes e ferramentas da Internet, como blogs, os dicionários online, os tradutores automáticos, o Twitter, o Google.docs e as redes sociais, mais especialmente, o Facebook, incorporados às práticas de ensino. Com essa obra, compreendemos melhor como esse “maravilhoso mundo novo” já vem contribuindo de forma definitiva para o desenvolvimento de formas conjuntas de fazer conhecer, principal tarefa da escola e de todos os professores. Esperamos que esse olhar mais panorâmico permita a construção de novas questões, estas mais voltadas para necessidades locais específicas.
Palavras-chave: Computadores na educação; escrita; inovações educacionais; leitura; letramento digital; linguagem e tecnologia.
Referência completa: BRAGA, D. B. Ambientes digitais: reflexões teóricas e práticas. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
Resumo: Atualmente estudantes universitários utilizam rotineiramente tecnologia interativa que não existiam nas gerações anteriores, consequentemente, eles esperam que todas as suas experiências de aprendizado sejam relevantes e envolventes. A questão que surge se refere a: Como as faculdades e universidades podem atender às expectativas desses estudantes com o conhecimento aliado a tecnologia? Este livro oferece recursos para a aplicação prática do ensino misto – híbrido (Blended learning) no ensino superior, além disso, oferece uma abrangente investigação sobre o tema. A obra apresenta uma análise bem fundamentada e demonstra como o blended learning envolve os valores tradicionais do ensino presencial e integra as melhores práticas do aprendizado on-line. Essa abordagem provou melhorar e expandir a eficácia e a eficiência do ensino e do aprendizado no ensino superior em todas as áreas e disciplinas. Neste livro tão necessário, os autores D. Randy Garrison e Norman D. Vaughan apresentam uma pesquisa fundamental com estrutura teórica, cenários, princípios e diretrizes práticas para o projeto e transformação do currículo do ensino superior.
Original: Today college and university students routinely use interactive technology that didn’t exist a generation ago. Consequently. They Expect all their learning experiences to be both relevant and engaging. How can colleges and universities meet the expectations of these tech-savvy students? This groundbreaking book offers a down-to-earth resource for the practical application of blended learning in higher education as well as a comprehensive examination of the topic. Well-grounded in research, Blended Learning in Higher Education clearly demonstrates how the blended learning approach embraces the traditional values of face-to-face teaching and integrates the best practices of online learning. This approach has proven to both enhance and expand the effectiveness and efficiency of teaching and learning in higher education across disciplines. In this much-needed book, authors D. Randy Garrison and Norman D. Vaughan present the foundational research, theoretical framework, scenarios, principles, and practical guidelines for theredesign and transformation of the higher education curriculum.
Palavras-chave: Educação; ensino superior – computador – instrução assistida; aprendizado misto – híbrido; internet no ensino médio.
Key-words: Education; Higher – computer – assisted instruction; blended learning; internet in high education.
Referência completa: GARRISON, D. R. Blended Learning in higher education: framework, principles, and guidelines. [Blended learning no ensino superior: estrutura, princípios e diretrizes]. Untied States of America: Jossey-Bass, 2008.
Resumo: Este livro é um guia para qualquer pessoa que queira tornar os benefícios do ensino híbrido uma realidade para as escolas e alunos. Ele vai além dos “quês” que os autores de Inovação na sala de aula identificaram, para dar aos educadores uma forma de ver os “comos” mais claramente. A obra aborda a integração do ensino on-line nas escolas, visando não apenas o ensino on-line como um mero recurso para aqueles que desejam realizar mudanças significativas em suas escolas ou que já estão pensando sobre o ensino híbrido, mas também, a apresentá-lo à pessoas que se sentem satisfeitas com o ensino que têm. O ensino híbrido, mescla do ensino presencial com o virtual dentro e fora da escola, já se consolidou como uma das tendências mais importantes para a educação do século XXI. As práticas do blended learning têm se disseminado em redes de ensino de todo o mundo, oferecendo aos alunos acesso a um aprendizado mais interessante, eficiente e personalizado às suas necessidades. Michael B. Horn e Heather Staker apresentam nesta obra um guia de referência para implementar o ensino híbrido em instituições de ensino e construir um sistema educacional centrado no aluno.
Palavras-chave: Educação; ensino híbrido.
Referência completa: HORN, M. B. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. [tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich]. Porto alegre: Penso, 2015.
Resumo: Esta coletânea é fruto de pesquisas e dá continuidade à série “Aprendizagem e Desenvolvimento Profissional da docência”. A docência é um processo que: a) se inicia antes dos cursos formais de preparação de professores, pois as pessoas já estão expostos, desde crianças, a processos de escolarização por meios dos quais começam a construir suas concepções sobre o que consideram como ensino, escola, conhecimento e aprendizagem (aprendizagem por observação); b) envolve um período determinado de preparação formal em instituições de ensino superior que culmina com a certificação para exercer a função docente, e c) se prolonga por toda a trajetória profissional docente. Envolve diferentes tipos de conhecimentos, bem como diferentes fontes por meio dos quais tais conhecimentos são construídos. Os capítulos que compõem esta coletânea se referem a diferentes momentos da carreira, contextos e modalidades de ensino e a algumas das múltiplas variáveis que estão presentes no processo de desenvolvimento profissional que se prolonga ao longo da trajetória profissional dos professores.
Palavras-chave: Formação continuada; ensinar, aprender; base de conhecimento; internet na educação.
Referência completa: REALI, A. M. M. R.; MIZUKAMI, M. G. N. (Orgs.) Complexidade da docência e formação continuada de professores. São Carlos: EdUFSCar 2009.
Resumo: Escrito para professores, instrutores e educadores de qualquer ambiente de aprendizagem a distância, este livro demonstra como criar uma sala de aula virtual que auxilie os alunos a obter bons resultados acadêmicos. Este guia prático contém estudos de caso e exemplos retirados de uma ampla variedade de cursos on-line bem-sucedidos. Os autores apresentam estratégias para lidar com os seguintes desafios:
– Envolvimento do aluno com o assunto estudado;
– Registro da presença e da participação;
– Trabalho com alunos que não participam da aula;
– Compreensão dos sinais que indicam que o aluno passa por um problema;
– Construção de comunidade on-line que incluem a interação pessoal.
Tendo como base muitos anos de trabalho com sistemas de informação e mais de cinco anos de experiência em ensino online a distância, Palloff e Pratt, Phds e professores de importantes universidades norte-americanas, apresentam orientações para a elaboração e a implementação de um curso on-line à distância, as quais são leituras obrigatória para quem já está envolvido com aprendizagem online ou para quem pensa em fazer uso dela.
Palavras-chave: Educação; método de ensino; tecnologia educacional.
Referência completa: PALLOFF, R. M; PRATT K. Construindo Comunidades de Aprendizagem no Ciberespaço – estratégias eficientes para a sala de aula on-line. Trad. Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Resumo: Neste livro Otto Peters justifica a emergência da modalidade de ensino não-presencial como uma solução solidária e igualitária para compensar a escassez de vagas nas universidades com ensino tradicional e os impedimentos que grande parcela da população de todos os países têm, no que se refere à conciliação das necessidades individuais de estudo e qualificação com as exigências da vida laboral e familiar. No momento em que ressurge, no Brasil, o interesse pela educação a distância, a leitura desta obra contribuirá para a problematização construtiva das questões de fundo que antecedem a definição das políticas e das condições de legitimação e de sustentação dos projetos.
Palavras-chave: Educação; internet na educação; tecnologia educacional; web 2.0, redes sociais.
Referência completa: PETERS, O. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2001.
Resumo: Vivemos um tempo de transformação das práticas de ensino, aprendizagem e avaliação, decorrentes da emergência das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Um tempo marcado por intenso movimento de convergências e redimensionamento das tradicionais experiências espaciais, temporais e culturais. Esse contexto revela desafios e dificuldades para a efetivação de processos de ensino-aprendizagem de qualidade mais significativa, tanto na Educação a Distância quanto na educação presencial. Se antes as propostas pedagógicas de cursos virtuais eram constituídas sob herança da educação presencial, assimiladas muitas vezes de forma acrítica, agora, avançamos rumo a novas configurações didático-pedagógicas e/ou metodológicas. Assim, esta obra volta-se para a qualidade pedagógica em geral, tendo como propósito analisar alguns dos principais desafios e dificuldades postos a educadores, estudantes e gestores, particularmente no contexto da Educação a Distância. Pensar a qualidade da educação é, portanto, o mote desta coletânea, além disso, a motivação desta obra é trazer aos interessados novos elementos que preencham lacunas da literatura nessa temática ainda embrionária. Garantimos que ela representa um esforço para compreender o fenômeno de ensino-aprendizagem na EaD, em termos qualitativos.
Palavras-chave: Ensino a distância; tecnologias digitais; tecnologia da informação; comunicação.
Referência completa: MILL, D. R. S., REALI, A. M. M. R. (Org.). Educação a distância, qualidade e convergências: sujeitos, conhecimentos, práticas e tecnologias. São Carlos: EdUFSCar, 2016.
Resumo: A obra trata de um conjunto de textos com contribuições para entender melhor, entre outros: as redes de pesquisa que vêm se formando pelo Brasil; os fundamentos pedagógicos virtuais; elementos essenciais da docência, da sua prática pedagógica e do processo de mediação pedagógica entre educador-educando (didática); aspectos diversos do ensino médio e superior quando ofertados pela modalidade de EaD, por meios virtuais; além de muitos outros elementos tangentes à qualidade da formação pela modalidade. A EaD tem vivido tempos áureos nesta última década, especialmente no contexto da instituição de ensino superior pública. Num cenário mais amplo também há muitos aspectos a serem comemorados, seja em termos qualitativos ou quantitativos. Contudo, ainda há muitas lacunas – seja em nível micro, meso ou macroscópico, seja na perspectiva pedagógica, tecnológica , logística, entre outras. Ainda carecemos de fundamentos para gestão, docência, aprendizagem, tecnologias e outros processos ou elementos constitutivos da EaD. Resta, então, o convite ao leitor, para analisar as contribuições que os autores desta obra trazem a estudantes, professores, pesquisadores, gestores e demais interessados na temática.
Palavras-chave: Educação a distância; educação – formação; pesquisa.
Referência completa: MILL, D. [et al.]. Educação a distância: dimensões da pesquisa, da mediação e da formação. São Paulo: Artesanato Educacional, 2018.
Resumo: Os últimos anos foram marcados pela transformação na disponibilidade de oportunidades educacionais em todos os níveis. A tecnologia continua a avançar em velocidade vertiginosa, levando a transformação do pensamento sobre como aprendemos e forçando a revisão do pensamento sobre como ensinamos. Este livro é recomendado para professores, pesquisadores e interessados em educação a distância, tecnologia educacional e ensino e aprendizado on-line. Essencial para cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de educação, comunicação e tecnologia. Em razão das mudanças ocorridas nas tecnologias aplicadas à educação a distância, no modo como esse tipo de educação está organizado, nas formas de aprender e ensinar, e nas políticas públicas e privadas, esta nova edição de Educação a Distância – sistemas de aprendizagem on-line tornou-se fundamental. Trata-se da introdução e apresentação de uma visão de conjunto da educação a distância. Descreve e explica a natureza desse ensino, contemplando exemplos atuais, ilustrações e estudos de casos cujo propósito é indicar as novas instituições e os programas adotados atualmente. Inclui networking, tecnologias e sistemas de gestão de aprendizado na discussão do projeto do curso e de educação. Traz também as mudanças recentes nas políticas estaduais e nacionais, e revisão completa de casos internacionais.
Palavras-chave: Aprendizagem aberta; educação a distância.
Referência completa: MOORE, M. G.; G. KEARSLEY. Educação à distância: sistemas de aprendizagem on-line. [tradução: Ez2Translate; revisão técnica Renata Aquino Ribeiro]. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Resumo: Alunos e professores encontram hoje gratuitamente materiais didáticos de excelente qualidade online, desde textos até vídeos e mesmo cursos completos. Nessa cultura da aprendizagem aberta, entretanto, é necessário desenvolver habilidades para pesquisar, avaliar, reutilizar e remixar esses materiais. Este livro, baseado em cursos online do OpenLearn da Open University britânica, oferece orientações para criar, compartilhar e licenciar recursos educacionais abertos, para o design de cursos online abertos e tutoria online, sobre como aprender a aprender, pesquisa em educação e ética em pesquisa, acessibilidade e tecnologias assistivas. Os cursos foram selecionados pelo professor Fredric Litto, Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED e transcritas para a língua portuguesa por uma equipe de tradutores coordenada pelo professor João Mattar. Esta é mais uma valiosa contribuição da ABED para a literatura sobre educação a distância em língua portuguesa.
Palavras-chave: Educação a distância; professores formação; aprendizagem tecnologia; tecnologia educacional.
Referência completa: LITTO, F. M., MATTAR, J. Educação Aberta Online. Pesquisar, remixar e compartilhar. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017.
Resumo: Temos neste livro importantes reflexões e práticas que demonstrem caminhos a trilhar ou ao menos apontem rumos para a necessária mudança de mentalidade por parte das instituições, gestores, docentes e estudantes, no sentido de incorporar criticamente certas inovações e possibilidades tecnopedagógicas na educação. A educação, assim como outras agências sociais, está submetida às condições do contexto e forças externas a ela. Nesse sentido, a escola, a universidade e os outros sujeitos envolvidos no processo educacional vêm experimentando influência direta das transformações sociais mais recentes, entre elas destaca-se o acelerado processo de desenvolvimento tecnológico. São transformações capazes de fomentar reflexões peculiares e essenciais sobre diversos aspectos da relação sujeito,
tecnologia e meio ambiente. Existem certos aspectos decorrentes da emergência das tecnologias digitais de informação e comunicação que já não podem ser ignorados nas reflexões sobre o ensino-aprendizagem e muito menos nas práticas pedagógicas contemporâneas – são aspectos afeitos à qualidade da Educação na formação humana, de modo contextualizado, numa sociedade intensamente permeada por tecnologias digitais. Nessa perspectiva, se assenta a contribuição desta obra: Evidenciar valores que podem ser acrescentados à formação do cidadão, atualmente, por meio de estudos e práticas de educação e tecnologias, particularmente digitais.
Palavras-chave: Educação; educação a distância; tecnologia; educação – formação.
Referência completa: MILL, D. [et al.]. Educação e tecnologias: reflexões e contribuições teórico-práticas. São Paulo: Artesanato Educacional, 2018.
Resumo: Otto Peters justifica a emergência da modalidade de ensino não-presencial como uma solução solidária e igualitária para compensar a escassez de vagas nas universidades com ensino tradicional e os impedimentos que grande parcela da população tem, no que se refere à conciliação das necessidades individuais de estudo e qualificação com as exigências diárias familiar e de trabalho.
Palavras-chave: Computadores na educação; educação a distância; interação na educação; multimídia interativa; tecnologia educacional.
Referência completa: TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. São paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
Resumo: Grandes mudanças econômicas e tecnológicas exigem novas abordagens para o ensino superior. Os professores são continuamente confrontados com várias questões: Como ensinar de forma eficaz alunos cada vez mais diversificados? Como motivar e apoiar os alunos em turmas cada vez maiores? Como usar multimídia e outros recursos para desenvolver cursos de qualidade superior? Os 12 capítulos, além dos apêndices, atividades e diversos cenários deste livro respondem a essas e outras perguntas e fornecem dicas e sugestões úteis sobre uma variedade de tópicos, incluindo: Como selecionar a modalidade para suas disciplinas e seus cursos – presencial, híbrida ou totalmente online? Que estratégias funcionam melhor para o ensino em um ambiente rico em tecnologia? Que métodos de ensino são mais eficazes para cursos híbridos e online? Como fazer escolhas adequadas para estudantes e conteúdos dentre diversas mídias disponíveis: texto, imagem, áudio, vídeo, computação ou mídias sociais? Como manter a qualidade do ensino, da aprendizagem e dos recursos em um ambiente de aprendizagem que muda rapidamente? Quais são as possibilidades reais de ensino e aprendizagem usando MOOCs, REAs e livros abertos? Tony Bates compreende e respeita a natureza individual da educação. Neste livro, explora teorias, boas práticas e estratégias, fornecendo orientações e aconselhamentos claros, práticos e viáveis, baseados em pesquisa e considerável experiência profissional em 30 países.
Palavras-chave: Aprendizagem; metodologia; comunicação digital; tecnologia educacional; professores; formação.
Referência completa: BATES, T. Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. [tradução João Mattar]. São Paulo: Artesanato Educacional, 2016.
Resumo: Trata-se de um livro fruto das reflexões dos coordenadores e professores que participaram do grupo de experimentações em Ensino Híbrido desenvolvido pelo Instituto Península e pela Fundação Lemann (ambos acreditam na promoção de equidade na educação). O livro foi feito por professores e para professores, além de discutir sobre o que é ensino híbrido, este exemplar também apresenta uma série de propostas e experiências que podem servir de inspiração para sua implementação na realidade educacional brasileira. A obra abrange reflexões sobre a educação híbrida, as concepções que envolvem essa temática e sobre as propostas que a envolvem, na obra também são discutidos os papéis dos professores e dos estudantes, a organização do espaço escolar, avaliação de ensino, a cultura escolar e a gestão escolar. Sempre pautados em exemplos de utilização de modelos híbridos em cada situação. Portanto, a proposta deste livro é pautada na experiência de professores que refletiram
a partir de suas experiências a decidiram investigar um apoio na literatura para embasar suas reflexões acerca do Ensino híbrido.
Palavras-chave: Ensino híbrido; educação; tecnologia educacional.
Referência completa: BACHICH L., TANZI NETO A., TREVISANI F. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
Resumo: É consenso, hoje que a escola precisa ensinar seus alunos a compreender e a pensar, de modo que possam ser bem sucedidos nessa era de constante transformação e desenvolvimento tecnológico. Neste livro, um grupo de renomados professores de Harvard Graduate School of Education, como Martha Stone Wiske, Howard Gardner, Devid Perkins e Vito Perrone, propõe uma nova forma de ensinar, decorrente de uma pesquisa conjunta de seis anos. Eles descrevem as bases teóricas subjacentes à estrutura do Ensino para a compreensão, o processo e os resultados de sua aplicação em uma variedade de cenários de sala de aula, e as implicações para a formação de professores e a transformação da escola. Tanto o livro quanto o projeto de pesquisa que ele descreve emergiram a partir do diálogo de professores com pesquisadores, relacionando formulações analíticas com prática educacional. Os leitores podem se unir a essa pesquisa contínua em vários pontos de partida no livro, conforme seus interesses particulares. Seja como for que você inicie esse diálogo, esperamos que a leitura o incentive a cultivar a sua própria comunidade de colegas com quem desenvolver sua compreensão de EpC (Ensino para compreensão).
Palavras-chave: Aprendizagem; psicologia.
Referência completa: WISKE, M. S. Ensino para a compreensão: a pesquisa na prática. Tradução: Luzia Araújo. Porto alegre: Artmed, 2007.
Resumo: Este livro resulta de uma investigação vinculada ao Programa de pesquisas aplicadas sobre a Melhoria do Ensino Público no Estado de São Paulo – FAPESP que envolveu as autoras – docentes do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos – e profissionais de uma escola da rede estadual de ensino fundamental (séries iniciais), no período de 1996 a 2000. A partir do exame da problemática atual relacionada à formação e à pesquisa da aprendizagem da docência, é descrita e analisada uma estratégia – ao mesmo tempo investigativa e formativa – que considera a parceria universidade-escola, a escola de ensino fundamental e a pesquisa colaborativa como instâncias formadoras da docência.
Palavras-chave: Formação continuada; ensinar, aprender; base de conhecimento; internet na educação.
Referência completa: MIZUKAMI, M. G. N.; REALI, A. M. M. R.; REYS, C. R.; MARTUCCI, M. E.; LIMA, E. F.; TANCREDI, R. M. S. P.; MELLO, R. R. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar 2002.
Resumo: Este livro apresenta reflexões sobre as transformações mais recentes do fazer pedagógico imerso num contexto cibercultural. Há certos aspectos decorrentes da emergência das tecnologias de informação e comunicação que já não podem ser ignorados nas reflexões sobre o ensino-aprendizagem e muito menos nas práticas pedagógicas contemporâneas. Este tem sido um dos grandes desafios da virada de século: agregar valor ao ensino-aprendizagem pela incorporação de possibilidades tecnológicas emergentes. É nesse sentido que esta obra se propõe a buscar um caminho especial: evidenciar o valor que pode ser acrescentado na formação do cidadão contemporâneo por meio dos estudos sobre educação e tecnologias digitais. A obra se propõe a investigar alguns aspectos elementares no processo de ensino-aprendizagem na atualidade sobre diferentes perspectivas e com diferentes enfoques, o livro é dedicado ao âmbito educacional, tanto na perspectiva de educadores, estudantes, gestores e pesquisadores, quanto na dos demais interessados na discussão instalada na interseção entre educação e tecnologias.
Palavras-chave: Aprendizagem; ensino; inclusão escolar; inclusão digital; interação professor-alunos; interação social; prática de ensino, professores – formação.
Referência completa: MILL, D. Escritos sobre a educação: desafios e possibilidades para ensinar e aprender com as tecnologias emergentes. São Paulo: Paulus, 2013.
Resumo: Nada atesta mais a flexibilidade e a historicidade dos gêneros do discurso que o surgimento dos computadores e, em especial, da conexão em rede digital, a Internet. Também esse espaço ilustra à perfeição a noção bakhtiniana de plurilinguismo: por meio de uma linguagem própria, numérica, é capaz de presentificar para o usuário todas as modalidades de linguagem – oral, escrita, grafismo, imagem estática, imagem em movimento, música etc. – Variedades da língua – valorizadas e não valorizadas (como o internetês) e combinações multimodais inusitadas, colocando em cheque-mate muitos de nossos mitos anteriores sobre as relações entre modalidades e variedades da língua e da linguagem. As propriedades do mundo digital não só vão demandar ainda muitas investigações como criam, para os usuários, novas práticas de linguagem e novos letramentos que apenas começam a ser estudados. Nesse sentido, estudar as práticas de linguagem e os letramentos em ambiente digital é crucial para o ensino de línguas e linguagens na contemporaneidade e terá impacto de médio prazo nas práticas didáticas. Um livro como este, que reúne pesquisadores brasileiros renomados, tanto no campo das teorias de gêneros como no de ensino de línguas, escrevendo sobre todas estas questões – e ainda sobre muitas outras – de maneira simples e acessível ao leigo e especialmente direcionada aos professores de línguas, é uma grande contribuição para a compreensão desses fenômenos e para a incorporação dessa nova realidade ao ensino.
Palavras-chave: Educação – efeito de inovações tecnológicas; ensino auxiliado pelo computador; internet na educação, educação – recursos de redes de computadores; língua portuguesa – estudo e ensino.
Referência completa: ARAÚJO, J. C. Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. Júlio César Araújo (organizador). Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
Resumo: Metodologias ativas valorizam a participação efetiva dos alunos na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências, possibilitando que aprendam em seu próprio ritmo, tempo e estilo, por meio de diferentes formas de experimentação e compartilhamento, dentro e fora da sala de aula, com mediação de docentes inspiradores e incorporação de todas as possibilidades do mundo digital. A obra preenche um pouco a lacuna de referências bibliográficas para quem deseja trabalhar ou já está experimentando propostas inovadoras que articulam conteúdos, procedimentos, espaços e tempos aos interesses, questões e necessidades dos estudantes do século 21. Este livro apresenta práticas pedagógicas, na educação básica e superior, que valorizam o protagonismo dos estudantes e que estão relacionadas com as teorias que lhes servem como suporte. Lilian Bacich e José Moran reúnem nesta obra capítulos de autores brasileiros que analisam por que e para que usar metodologias ativas na educação de forma inovadora.
Palavras-chave: Sala de aula inovadora; práticas pedagógicas; metodologia ativa; tecnologias educacionais; inovação pedagógica.
Referência completa: BACICH, L.; MORAN. J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Resumo: Este livro tem como objetivo abordar metodologias ativas vigentes com orientações e exemplos para a educação presencial, semipresencial e a distância, dentro da educação básica, corporativa e no ensino superior. Deste modo, servirão de sustentáculo ferramentas que combinam metodologias de ensino e aprendizagem inovadoras relacionadas ao uso de novas tecnologias em educação. Há uma imersão na área da aprendizagem com uma linguagem dialógica e uma ampla bibliografia de referência que explora diferentes tipos de metodologias de ensino e que convida os alunos a uma posição de maior responsabilidade, promovendo seu processo de aprendizagem visando sempre uma maior autonomia na aquisição do conhecimento. Entre as ferramentas apresentadas destaca-se a autoavaliação como um modo de exercício dessa autonomia do aluno, além disso, o papel do professor é ponto crucial neste processo, visto que este não será voltado a dar respostas, pelo contrário, o professor irá despertar novos questionamentos, procurando sempre elevar o grau de entendimento do aluno e a sua curiosidade. Em consequência disso, desloca-se a fixação do professor como centro do processo, ou seja, afasta-se o arcaico modelo de ensino-aprendizagem, ao qual a repetição de comportamentos e ações não conduz e nem condiz com uma aprendizagem plena, e se tem a orientação de uma nova perspectiva voltada para metodologias ativas aliadas a tecnologias em educação.
Palavras-chave: Aprendizagem-metodologia; educação; educação a distância; educação – tecnologia; professores – formação; tecnologia educacional.
Referência completa: MATTAR, J. Metodologias ativas: para a educação presencial, blended e a distância. 1.ed. São Paulo: Artesanato educacional, 2017. (Coleção tecnologia educacional).
Resumo: Esse é um livro que traz poucas certezas, ou receitas prontas sobre, m-learning e u-learning, trata-se de um livro que propõe questões relevantes e que convida o leitor a refletir sobre oportunidades e, também, sobre as implicações (tanto positivas quanto, eventualmente negativas) do uso das TIMS (Tecnologias da informação e comunicação Móveis e sem fio) para o ensino e a aprendizagem, a obra reúne conhecimento formal sobre essas práticas e inclui a análise focada no conhecimento prévio de educação, gestão e computação. Com o constante crescimento da aplicação de tecnologias da informação móveis e sem fio, o conceito de m-learning (mobile learning – aprendizagem móvel) e u-learning (ubiquitous learning — aprendizagem ubíqua) ganha cada vez mais importância. Esta obra tem como objetivo ajudar o leitor a entender o que são essas novas modalidades de educação, quais as principais tecnologias que as apoiam e quais metodologias e processos de mediação pedagógica se relacionam a elas. Além disso, casos concretos de desenvolvimento e aplicação de tecnologias e estratégias de m-learning e u-learning são apresentados para ilustrar todos os conceitos mostrados. Por todas essas características, o livro m-learning e u-learning é ferramenta essencial para professores e gestores das mais diversas áreas e instituições de ensino, bem como para profissionais ligados à educação corporativa.
Palavras-chave: Ensino auxiliado por computador; inovações educacionais; sistemas de ensino – Design; tecnologia educacional.
Referência completa: SACCOL A. M-learning e u-learning: novas perspectivas de aprendizagem móvel e ubíqua. Amarolinda Saccol, Eliane Schlemmer, Jorge Barbosa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
Resumo: Quais são as características de um bom instrutor online? Como preparar docentes para lecionar em ambientes virtuais? Quais são as diferenças entre ensinar online e ensinar face à face? O treinamento e a avaliação dos instrutores estão entre as grandes preocupações de instituições que oferecem cursos e programas online. Rena Palloff e Keith Pratt, profissionais renomados na área, apresentam estratégias para formar novos instrutores a fim de promover um ensino excelente, descrevem as qualidades necessárias a esses docentes e revelam como avaliá-los. O livro ainda inclui modelos ilustrativos de treinamento de docentes para o ensino online baseados em princípios da aprendizagem de adultos e identifica como a tecnologia pode ser usada para facilitar e melhorar o processo de treinamento.
Palavras-chave: Educação; método de ensino; tecnologia educacional; instrutor online; educação a distância.
Referência completa: PALLOFF, R. M.; PRATT K.; O instrutor online: estratégias para a excelência profissional. Trad. Fernando Siqueira Rodrigues. Porto Alegre: Penso, 2013.
Resumo: Esta obra trata-se de uma iniciativa da Fundação Lemann e Instituto Canoa que envolve a indicação e a divulgação de obras voltadas aos profissionais da área da Educação. O que é compreensão? O que a diferencia de conhecimento? Por que compreender é um importante objetivo de ensino? Como saber se os alunos o atingiram? Como criar um currículo rigoroso e envolvente que se concentre na compreensão e leve a um melhor desempenho dos alunos? Estas e outras questões são abordadas neste livro, que explica a lógica do planejamento reverso, apresentando um caminho claro para a criação de um currículo que garanta uma melhor aprendizagem e uma experiência mais estimulante para alunos e professores. O livro explica a lógica do planejamento reverso e explora com maior profundidade o significado de ideias-chave como perguntas essenciais e tarefas de transferência. Os leitores aprenderão por que abordagens familiares baseadas em cobertura e em atividades para o projeto do currículo são insuficientes e como o foco nas seis facetas da compreensão pode enriquecer o aprendizado dos alunos. Leitores nos dois extremos – que vai da educação infantil ao ensino superior – descobrirão que suas preocupações agora se refletem melhor nos materiais, com ilustrações extraídas das muitas oficinas com docentes em todos os níveis de escolaridade.
Palavras-chave: Educação; didática; pedagogia.
Referência completa: WIGGINS, G.; McTIGHE, J. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio do planejamento reverso. Tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa, revisão técnica: Bárbara Barbosa Born, Andréa Schmitz Boccia. 2.ed. Porto alegre: Penso, 2019.
Resumo: A vertiginosa expansão pela qual passou a educação à distância (EaD) Brasileira nos últimos anos não foi acompanhada por estudos e pesquisas em seus diversos aspectos. Esforços têm sido feitos por pesquisadores para compreender o fenômeno de ensino-aprendizagem e gestão educacional na EaD, mas isso vem ocorrendo paralelamente a oferta de cursos EaD, a qualidade das propostas educacionais na EaD está diretamente relacionada à compreensão que temos da modalidade e do necessário e inevitável impacto que ela terá no futuro, com isso, a tese do livro gira em torno do seguinte questionamento: quem é o docente da educação a distância? O trabalho docente na educação a distância (EaD) é extremamente fragmentado e cada parte das atividades que compõem o trabalho docente virtual é atribuída a um trabalhador diferente, ou a um grupo deles. Apesar de haver variações nos tipos de equipes entre uma experiência de EaD e equipes baseadas numa concepção aditiva, na qual cada integrante executa uma parcela específica do trabalho, ou integrada, na qual as atividades são desempenhadas por todos, sabe-se que o trabalho docente a distância se organiza de forma coletiva e cooperativa. A esse conjunto articulado de trabalhadores, necessário para a realização das atividades de ensino-aprendizagem na EaD, denominamos de polidocência. O conceito de polidocência traz consigo algumas implicações e também pode ser observado de perspectivas distintas. Por isso, cada capítulo do livro pretende explorar um aspecto dessa noção de polidocência, buscando desvelar suas especificidades.
Palavras-chave: Ensino a distância; polidocência na EaD; trabalho docência virtual; professores – formação.
Referência completa: MILL, D. R. S., RIBEIRO, L. R. C., OLIVEIRA, M. R. G. Polidocência na educação à distância: múltiplos enfoques. São Carlos: EdUFSCar, 2010.
Resumo: Psicologia da educação virtual oferece ferramentas técnicas úteis para todos os profissionais que trabalham com educação virtual. Apresenta uma profunda análise realizada a respeito do impacto das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) sobre os processos de ensino e aprendizagem, e, ao mesmo tempo, posiciona-se de maneira clara e explícita no âmbito da psicologia, mais especificamente no âmbito da psicologia da educação, não se trata, é claro, de contrapor a perspectiva psicológica a outras perspectivas disciplinares, mas de mostrar como, no marco de uma abordagem multidisciplinar, o olhar psicológico complementa e enriquece outros olhares com contribuições específicas. Renomados autores reuniram-se neste livro com o objetivo de contribuir e compensar a carência desse assunto por meio da adoção de um ponto de vista psicológico ao estudar os processos educacionais que ocorrem em ambientes que se apoiam total ou parcialmente na utilização de TICs. O enfoque adotado neste livro postula que, de fato, a incorporação das TIC na educação não transforma nem melhora automaticamente os processos educacionais, mas, em compensação, realmente modifica substancialmente o contexto no qual estes processos ocorrem e as relações entre esses atores e as tarefas e conteúdos de aprendizagem, abrindo, assim, o caminho para uma eventual transformação profunda desses processos, que ocorrerá, ou não, e que representará, ou não, uma melhora efetiva, sempre em função dos usos concretos que se dê à tecnologia.
Palavras-chave: Psicologia da educação virtual;
Referência completa: COLL, C. MONEREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. César Coll, Carles Monereo. Tradução: Naila Freitas, consultoria, supervisão e revisão técnica: Milena da Rosa Silva. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Resumo: Dar a mesma aula quatro, seis e até oito vezes, em um só dia, para turmas diferentes. Que professor nunca passou por isso? Quem conseguiu manter, em todas as exposições, a mesma energia e entusiasmo? E a aula sempre alcançou os objetivos planejados? Em cada turma, alguns alunos certamente não entenderam uma parte da explicação e vários podem ter perdido algo do que foi dito. Mas na aula não há um botão de “pausa” nem é possível “voltar” um trecho para rever o assunto. É Comum que, ao fazer as tarefas de casa, surjam as dúvidas – mas o professor já não está lá para apoiar. A Obra Sala de Aula Invertida ajuda a superar esses desafios. A Ideia central é que o aluno assista previamente às principais explicações gravadas pelo professor ou estude o material indicado. O Encontro presencial passa a ser a oportunidade para esclarecer dúvidas, realizar atividades, trocar conhecimentos e fixar a aprendizagem. O Sucesso da Sala de Aula Invertida na educação básica e superior, em escolas e universidades de diversos países do mundo – incluindo instituições de referência como Harvard e MIT – confirma que esse modelo chegou para revolucionar a relação dos alunos com o conhecimento. Neste livro, os criadores do conceito explicam como usar adequadamente a metodologia e as tecnologias associadas, obtendo mais autonomia, mais motivação e melhor desempenho.
Palavras-chave: Sala de aula invertida; aprendizagem ativa; aprendizagem híbrida; tecnologias educacionais; inovação pedagógica.
Referência completa: BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: Uma metodologia ativa de aprendizagem. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
Resumo: Facebook, YouTube, Twitter, Wikipédia, games, mundos virtuais 3D, smartphones, tablets… Estes são os habitats das novas gerações. Escolas, universidades e empresas estariam preparadas para utilizar adequadamente a interação e a colaboração na Educação? Este livro explora o desafio de integrar ferramentas, plataformas e interfaces da Web 2.0 e das redes sociais ao processo de ensino e aprendizagem de nativos digitais. Teorias tradicionais e contemporâneas, como o conectivismo, são entrelaçadas para fornecer suporte a alunos, professores, pais e instituições nessa jornada. Para além da teoria, o livro analisa diversos casos, como o uso de wikis e os primeiros MOOCs em Língua Portuguesa.
Palavras-chave: Educação; internet na educação; tecnologia educacional; web 2.0, redes sociais.
Referência completa: MATTAR, J. Web 2.0 e redes sociais na educação. São Paulo: Artesanato Educacional, 2013.